A pandemia, trás as consequências do dano
verborrágico. As pessoas que sofrem de
verborragia, falam muito e escutam pouco. Gostam de ser o centro
das atenções. As pessoas que falam demais, costumam entrar em choque
quando entram em contato com outra pessoa que possui as mesmas características. O exibicionismo exagerado toma conta dos
noticiários. Muitos não abrem mão de mostrar nas redes sociais, o quanto são
bem informados. Seria cômico se não fosse trágico. Contudo, comportamento pior,
é a suposta origem da pandemia. Pandemia sempre existiu, o que mudou é que hoje se tornou difundida pela
internet. Como todo excesso, a necessidade de se exibir não é saudável, e pode
ser sinal de uma grande insegurança. Por esse motivo, é preciso ter certo
cuidado para lidar com exibicionistas. Principalmente a praga do gesto
político, e a mistura religiosa. Em grande parte dos casos, esse desejo
exagerado de mostrar que está fazendo o possível, é sinal de que a realidade é
um tanto quanto diferente. Recorrer ao exibicionismo, e passar uma imagem
positiva para os demais é uma atitude contraditória e letal!! Autor: Viana Visão
Reflexões
Wikipédia. Na segunda metade de 1918, justo no último ano
de uma guerra como nunca se havia visto antes, a Primeira Guerra Mundial,
surgiu uma gripe cujo vírus foi trinta vezes mais letal. Caracterizou-se
mundialmente pela elevada mobilidade e mortalidade,
especialmente nos sectores jovens da população e pela frequência das
complicações associadas. A gripe Espanhola provocou a morte de cerca de 50 a
100 milhões de pessoas em todo o globo durante os dois anos da pandemia chegando
a afetar cerca de 50% da população mundial, enquanto a Primeira Guerra Mundial,
nos seus quatro anos de duração, matou aproximadamente 8 milhões de pessoas. Em
Portugal, verificou-se uma elevadíssima taxa de mortalidade, com duas ondas
epidêmicas e uma ocorrência muito marcada entre os 20 e os 40 anos, que terá
causado cerca de 120 000 mortos. Ademais, a falta de estatísticas confiáveis,
principalmente no Oriente (como China e Índia) pode ocultar um
número ainda maior de vítimas. Suas origens são desconhecidas, mas é comum
entre alguns mamíferos e aves, tanto selvagens como domésticas. Como não há
registros entre outros primatas, é considerada uma doença da civilização,
surgida pela sedentarização ocorrida no período neolítico. Ainda, é
provável que o vírus responsável pela pandemia esteja relacionado com o vírus
da gripe suína, isolado por Richard E. Shope em 1920.
Apesar do nome, a gripe não começou na Espanha. A pandemia tomou essa
denominação porque a Espanha que durante a guerra tinha se mantido neutra, não
censurava notícias e a imprensa espanhola divulgava “o terror causado pelos 8
milhões de infectados pela “febre dos três dias” que atingiu até o rei Alfonso
13, enquanto os exércitos das demais nações bloqueavam informações que fossem
estrategicamente desfavoráveis e pudessem atingir o ânimo das tropas: “Daí a
dedução equivocada de que a doença matava mais naquele país, consagrando o nome
gripe Espanhola”. A gripe manifesta-se no aparelho respiratório,
cujos sintomas são tosse, dor de garganta, febre, calafrios, fraqueza,
prostração e dores nos músculos e juntas. O contágio é feito pelas gotículas
expelidas pela pessoa contaminada. No Brasil, a pandemia chegou a matar mais de
35 mil pessoas no país. Segundo o Instituto Butantan, foram 12.700 no Rio
de Janeiro, 6.000 em São Paulo, 1.316 em Porto Alegre, 1.250 em Recife e
386 em Salvador. Em Manaus, foram quase 900 mortos, com 9.000 infectados,
entretanto, as autoridades de saúde estimaram que o número de mortos pudesse
ser bem maior por conta da lotação dos cemitérios da cidade. Muitas pessoas
morreram sem obituário ou sequer entraram para as estatísticas da capital
amazonense. A doença foi tão severa que vitimou até o Presidente da
República, Rodrigues Alves, em 1919. Os períodos de periculosidade de
infecção levaram à imposição de medidas sanitárias. Foram fechadas escolas,
estabelecimentos comerciais, cinemas, cabarés, bares, festas populares e partidas
esportivas foram proibidas, tudo isso para evitar a aglomeração de pessoas.
Isto, pois, as atividades que exigiam maior contato interpessoal aumentavam as
chances de contaminação. Foram meses em que a vida social limitou-se ao máximo.
Para finalizar, não poderiam faltar os espertalhões de plantão. No clima de
horror e desespero gerado pela pandemia, havia diversas explicações para o seu
acontecimento. Três versões rondavam o imaginário social ocidental: Devido a
sua matriz judaico-cristã, no ocidente há quem pensasse que o apocalipse estava
por vir. A guerra e a peste seriam então, uma punição divina pelos pecados
cometidos, pela falta de religião, pela devassidão e pelo materialismo. Com
base em crenças ancestrais e em antigas teorias médicas, a passagem de três cometas
foi acusada de ser responsável pela guerra, doença e fome. A guerra levou a
alguns a creditarem a contaminação aos inimigos bélicos. “Nada é novidade, e
tudo está se repetindo.” Tudo tem evoluído com uma certa rapidez, porem a ignorância segue o caminho do desafio contando do comodismo!! Autor: Viana Visão