sábado, 13 de julho de 2019

Fase especial!!

Viana Visão
                              
Querida Dilminha! Estamos vivendo a fase especial, época de saborear nossas experiências com prazer e sem pressa. A verdadeira riqueza é a nossa paz e a nossa escolha de viver e a nossa compreensão existencial. Você é minha flor rosa, em retribuição a sua palavra carinhosa, não poderia deixar de publicar esse excelente texto que você enviou para mim. Seria egoísmo da minha parte, não compartilhar esse rico presente.  A minha amizade por você, é uma essência de carinho e gratidão. Desejo sempre realizações positivas  para você  e familiares, você é uma pessoa que sabe fazer da sua vida grandes momentos especiais. A algum tempo em um dialogo com meu medico sobre  como preencher a ociosidade, surgiu Viana Visão. Aceitei a opção de ser útil escrevendo reflexões. Mais uma vez você está presente em minha humilde vida, estaremos sempre presente nos bons pensamentos e na valorização humana. Afinal a vida é um aprendizado constante!! Autor: Viana Visão
 Reflexões                                          
Benditos sejam os que chegam a nossa vida em silêncio, com passos leves para não acordar nossas dores, não despertar nossos fantasmas, não ressuscitar nossos medos. Benditos sejam os que se dirigem a nós com leveza, com gentileza, falando o idioma da paz pra não assustar nossa alma. Benditos sejam os que tocam nosso coração com carinho, nos olham com respeito e nos aceitam inteiros com todos os erros e imperfeições. Benditos sejam os que podendo ser qualquer coisa em nossa vida, escolhem ser doação. Benditos sejam esses seres iluminados que nos chegam como anjo, como flor ou passarinho, que dão asas aos nossos sonhos e tendo a liberdade de ir escolhem ficar e ser ninho!! Autora: Edna Frigato. Por Viana Visão


sexta-feira, 12 de julho de 2019

Terrivelmente alucinado!!

Viana Visão
                                                    
 Lembram do exemplo da reforma da previdência, esses dias o teatro ou a câmara dos deputados se superou em discursos bestiais. Como tem idiotas despreparado na famosa, “casa do povo” verdadeiros violinos melindrosos. Quando começou as tais sessões, parecia uma rinha de galos. Onde está a educação e o preparo psicológicos, destes que se dizem representantes do povo. Como esse pobre Brasil vai mudar, se o povo sem estudo e ignorante escolhe essa horda de despreparados para representá-los. Os vícios começam a se manifestar, de forma camuflada abriu o cofre das tais emendas, justamente após varias reuniões com os urubus de plantão. Começa encenação da votação, e verborragia campeia o teatro chamado “casa do povo” começa a tal votação. Vários cortes no texto proposto pelo governo surge um deputado inusitado, chamado boca aberta e dispara com razão o que ninguém tem coragem de falar. Os grandes devedores da  previdência  ninguém se manifesta, ninguém é doido de tocar neste tumor maligno para eles. Fica a duvida, que governo é esse que quer mudar o Brasil. Eu não confio em hipócrita,  porque  não cobrar as dividas dos agiotas banqueiros, e empresas ricas. Agora a piada surpreendente, a mistura de religião e política. O atual presidente disse vou nomear para o supremo, um terrivelmente evangélico. Não tenho mais duvida, perdeu a credibilidade muitos jogaram o voto no lixo. Certamente foram, os mesmos que elegeu o ladrão Eduardo Cunha. O culto foi cheio de aleluia, a oração fervorosa. Deus tenha piedade do Brasil pegamos a velha estrada, com vários desvios enganosos. O povo brasileiro, já conhece o mais alucinado presidente da historia do Brasil!! Autor: Viana Visão

Reflexões

Neste mundo eu também reparei o seguinte: no lugar onde deviam estar à justiça e o direito, o que a gente encontra é a maldade. Então pensei assim: “Deus julgará tanto os bons como os maus porque tudo o que se passa neste mundo, tudo o que a gente faz, acontece na hora que tem de acontecer.”  Aí cheguei à conclusão de que deus está pondo as pessoas à prova para que elas vejam que não são melhores do que os animais. No fim das contas, o mesmo que acontece com as pessoas acontece com os animais. Tanto as pessoas como os animais morrem. O ser humano não leva nenhuma vantagem sobre o animal, pois os dois têm de respirar para viver. Como se vê tudo é ilusão, pois tanto um como o outro irão para o mesmo lugar, isto é, o pó da terra. Tanto um como o outro vieram de lá e voltarão para lá.  Como é que alguém pode ter a certeza de que o sopro de vida do ser humano vai para cima e que o sopro de vida do animal desce para a terra.  Assim, eu compreendi que não há nada melhor do que a gente ter prazer no trabalho. Esta é a nossa recompensa. Pois como é que podemos saber o que vai acontecer depois da nossa morte. Eclesiastes 3 -22. Por. Viana Visão

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Espiritualidade não religiosa!!

Viana Visão

A verdadeira espiritualidade não se contenta em equacionar dúvidas, transformando-as em certezas, mas em tornar as dúvidas em mais uma parte essencial da vida. Ricardo Gondim. Estou humildemente no final desta fase de experiência gratificante, que por recomendação medica tinha que preencher a mente para evitar a traiçoeira depressão comecei a escrever. Com o passar do tempo fui classificado como escritor  amador. Tentaram moldar, mas optei em ser autêntico escrevo com honestidade. Afinal não busco fama, ou reconhecimento bajulador, já superei essa fantasia humana. Reconheço que trabalhar é fundamental desde que a idade permita, mas defendo o direito de escolha, afinal nem tudo é saudável a diferença está na honestidade dos atos do que se escreve. A leitura é cultura, e a liberdade de querer naturalmente ser livre da ignorância e do risco de se tornar alienado. A politica e a religião nasceram para se completar, nesta horrível união não importa o caráter o que vale é o numero de seguidores fanáticos. A virtude humana nunca será completa. Neste contexto da espiritualidade, nada melhor que Ricardo Gondim!! Autor: Viana Visão

Reflexões

Espiritualidade não-religiosa. Caminho entre dois mundos que parecem cada dia mais antagônicos: o religioso e o secular. Desde que os grandes críticos da religião do século XIX e XX bateram na religião, sobe a cada dia o nível de animosidade entre os dois grupos. Não à toa. Com o recrudescimento dos diversos fundamentalismos judaico, cristão e islâmico, novos argumentos ganham força para achincalhar os religiosos. No judaísmo, grupos se valem da Bíblia para legitimar o avanço imobiliário sobre os derradeiros pedaços de terra palestinos. O argumento vem de uma leitura literal: “Deus deu a Abraão este pedacinho de mundo; é nosso direito invadi-lo”. Entre cristãos, a agenda do fundamentalismo se confunde cada dia mais com a direita política. Existe uma coincidência de agenda: ambos defendem ideias conservadoras de família, propriedade, moralidade sexual e outras bandeiras como portar armas, pena de morte, e até o direito de promover guerra justa. Extremistas islâmicos se multiplicam em grupos e subgrupos criminosos pelo Oriente Médio. Com eles, conceito medieval de teocracia volta a ser defendido na ponta do fuzil e na adaga afiada do verdugo frio. No final do século XIX, inimigos da religião, como Mikhail Bakunin, diagnosticaram que a humanidade junto com a existência do Estado, conviveu com três castas: os nobres, os guerreiros e um “complemento necessário” para manter as duas primeiras castas: “os sacerdotes vagabundos e parasitas”. Segundo o teórico russo, a casta sacerdotal serviu sempre para legitimar e santificar as conquistas, bem como justificar atos iníquos, brutais e violentos. Bakunin, precursor do anarquismo político, disse ainda que as mais brutais iniquidades foram validadas pela casta sacerdotal como “manifestações da vontade divina”. O sangue vertido desde os começos da História, as inumeráveis torturas infligidas à humanidade, os massacres de milhões de vítimas, o extermínio de povos inteiros em nome da religião, a para a maior glória de Deus, são as provas disso.  Percebo-me estrangeiro entre os que não gostam de pastores e padres. Entendo, sou identificado como parte desse clero mesquinho que Bakunin descreveu. Poucos se importam que tenho procurado me manter crítico à ele. Por isso apanho dos dois lados. Sou mal visto pelos segmentos secularizados e amargos uma espécie de exílio por parte da casta sacerdotal. Nesse estreito corredor, insisto em escrever sobre espiritualidade, convocar colegas à transcendência e propor sem proselitismo novas ideias sobre a divindade. Escrevo sobre uma espiritualidade que vá além da definição que Otto Maduro ofereceu para a religião: “Religião é um conjunto de discursos e práticas, referente a seres anteriores ou superiores ao ambiente natural e social, em relação aos quais os fiéis desenvolvem uma relação de dependência e obrigação.” Não cultivo uma religião sanguinolenta, baseada em sacrifício, penitência, promessa ou obediência que visa agradar uma divindade que se assenta em um trono. Em minha cosmologia não percebo Deus em um canto remoto do universo. Não acredito que devo calar a minha inclinação à justiça devido ao desejo que se propagou entre os crentes de que fé tem como efeito conquistar privilégio celestial. Não vejo como desenvolver a minha espiritualidade, fazendo do meu umbigo o centro do universo. Como me ver abençoado enquanto a esmagadora maioria dos que me rodeiam é oprimida por sistemas iníquos? Se o cristianismo capitulou e ao longo dos séculos passou a ser uma religião dos mais fortes, busco manter em mente que, no começo, o caminho da minha fé pertenceu aos proscritos, deserdados, escravos, exilados e miseráveis. Eles sentiram atraídos à mensagem de Jesus não como panaceia para os problemas, mas como coragem de enfrentar os que os oprimiam. Não nego que nos estágios iniciais da razão humana, o medo engatilhou a noção de Deus. Sem conhecimento suficiente para explicar fenômenos climáticos como raios, vendavais e terremotos, nossos antepassados queriam se proteger. Ameaçados por todos os lados, homens e mulheres passaram a ver nos poderes que os metiam medo, seres vivos. Depois que a tempestade foi devidamente divinizada, veio a base da religião: oferendas precisavam ser imoladas para apaziguar a fúria de quem os castigava. Bakunin não alivia. Sua análise é dura: Toda religião, pagã ou cristã, judaica ou maometana, supõe necessariamente os três fatos seguintes:  A indignidade quase absoluta do homem e a necessidade de reconciliar-se por meio de sacrifícios e expiações com a divindade ofendida e encolerizada;  A incapacidade de elevar-se sozinho e reconhecer a verdade verdadeira, absoluta, à única que importa conhecer, com a ajuda da razão;  A impossibilidade de criar a lei moral sozinho e por meio da união de sua razão e de sua vontade estabelecer a paz, a ordem pública e a justiça na sociedade. Disso resultou que o antropomorfismo foi a essência de toda religião, e que o céu, morada dos deuses imortais, sendo na realidade apenas uma imagem invertida, enriqueceu-se por nossas próprias mãos e às nossas custas, de todos os despojos terrestres. Religião é, sem sombra de dúvida, um roubo cometido pela imaginação religiosa em detrimento da terra e dos homens, e em benefício do céu e dos deuses. Considero a crítica inconteste. Nego, portanto, o teísmo tradicional. Ele concebe Deus acima e fora da história. Já não me ajoelho no altar em busca de me aquinhoar com “toda a sorte de bênçãos celestiais”. Não posso aceitar um Deus que insiste em manter a sua ira sobre a esmagadora maioria dos habitantes do planeta. Estou disposto a matar o Deus que “permite” iniquidade, violência e monstruosas desigualdades como direito soberano de fazer o que bem entender “com o que é seu”. Se Deus pilota a história, misteriosamente, com o objetivo último de vingar a sua glória e se ele distribui a sua graça para uma minúscula parcela da humanidade, sou forçado a concordar com Bakunin: a religião é “a primeira expansão da razão humana na desrazão divina, a primeira luz da verdade humana através da mentira divina, a primeira manifestação da justiça através das iniquidades da graça”. Saí desse jogo. Eu o denuncio como responsável, não só pela antipatia, como pela total rejeição de tudo o que diz respeito à transcendência. Abandonei o debate se Deus existe ou não já que existir faz parte das coisas e das pessoas. Volto-me em direção a ele ela como presença imaterial, insondável, indefinível e transcendental. Ele ela permeia toda a realidade sem se confundir nela. Agora busco uma espiritualidade que não concebe a divindade como manhosa, que quer ser adulada. Em meus exercícios espirituais me conecto ao Espírito; a Brisa que animou o profeta e que continua a soprar sobre homens e mulheres, independente da religião, para que digam um sonoro sim à solidariedade, ternura e beleza, e um retumbante não à injustiça. Creio na encarnação. Deus está em tudo o que é louvável, de boa fama, nobre, humilde, manso, pacificador e íntegro. Creio que orar não é conseguir enviar forças na direção da eternidade para colocar Deus em movimento. Oro para entrar em sintonia com o pulsar divino nas profundezas do universo que, apesar de sua mecanicidade, me convoca à alegria, à angústia, ao gozo e ao lamento. Não pretendo ganhar a simpatia dos que têm calo contra os conteúdos mais pobres da religião. E há muito desisti dos próprios religiosos. Desejo, tão somente, nutrir em minha interioridade a Presença que me desafia a enfrentar a vida sem perder a ternura!! Autor. Ricardo Gondim. Por Viana Visão