domingo, 25 de novembro de 2018

O Japão!!


Viana Visão
                                                                                                                                                
O Brasil tem o terceiro pior índice de desigualdade no mundo e, apesar do aumento dos gastos sociais nos últimos dez anos, apresenta uma baixa mobilidade social e educacional entre gerações. Os dados estão no primeiro relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD sobre América Latina e Caribe. Ou seja, estamos onde merecemos um país de terceiro mundo. Corrupto ao estremo, uma justiça  lenta e contraditória, a desigualdade social nem se fala. Quando li este excelente texto, sentir vergonha deste Brasil imundo atolado em contradições corrupção em todos seguimentos aqui tudo é muito natural. Temos motivos para pensar que o japoneses são de outra raça evolutiva. Autor: Viana Visão
 Reflexões                                                                                                                                                  
 
Reflexões de um grupo de viajantes principiantes no país asiático sobre as peculiaridades, raridades e curiosidades de um destino turístico que não parece deste mundo. Faz um mês que estou viajando pelo Japão para fazer uma série de reportagens e acompanhar dois grupos do El Pais Viajes. Não é a primeira vez que venho guiando viajantes em sua primeira visita a este país asiático e sempre adoro ver suas reações e gestos quando descobrem as peculiaridades de uma nação inclassificável. Eu me atreveria a dizer que é única no mundo. Tanto que possivelmente não seja deste, mas do espaço exterior. Perguntei a alguns desses viajantes o que lhes causou a maior surpresa entre as singularidades japonesas. Estas são algumas delas: 1. Um país sem lixeiras, nem lixo no chão. No Japão, as crianças são educadas desde pequenas para não jogar o lixo na lixeira e a levá-lo para casa. É por isso que quase não há latas de lixo em espaços públicos. Se você tem um papel, uma embalagem ou uma ponta de cigarro leva no bolso até chegar em casa. E ainda assim, não se vê nada jogado nas calçadas. Um grupo de marcianos.
2. Você deixa a bicicleta na rua e no dia seguinte ela está no mesmo lugar!

O índice de furtos na rua é ínfimo. Em cidades superpopulosas como Tóquio as bicicletas são deixadas nas calçadas, na porta do prédio, com um simples bloqueador de roda nem mesmo presas com um cadeado a um poste ou uma cerca. E na manhã seguinte, lá continuam. É verdade que é proibido deixá-las em qualquer lugar. Têm de ser guardadas em estacionamentos próprios para bicicletas, que são pagos. Bicicleta estacionada na rua sem grandes medidas de segurança. 3 Não se fuma na rua, mas é permitido nos restaurantes. É proibido fumar na rua enquanto se caminha porque você pode incomodar ou queimar outro transeunte. Você só pode fumar em áreas demarcadas e sinalizadas da via pública, onde há cinzeiros. No entanto, você pode fumar em restaurantes, se assim o proprietário definir. Ou seja, há restaurantes livres de fumo, outros com área para fumantes e – menos – os com 100% de direito a fumar. 4 Um país sem gorjetas. Não se dá gorjeta para nenhum serviço, e isso é até malvisto. Se alguém deixar cinco ienes do troco na mesa, o garçom persegue a pessoa até a porta para lhe dizer que esqueceu uma coisa. 5 Não há carros estacionados na rua. No Japão, é proibido estacionar em espaços públicos. Se você tem um carro ou tem garagem própria ou o leva a um estacionamento público que custa uma nota. A multa é de 18.000 ienes 650 reais e você não verá à noite nenhuma cidade com ruas lotadas de carros bem ou mal estacionados. 6 No trem não se fala no celular. O Shinkansen é o sistema nacional de trens-bala que une todo o país em velocidades só comparáveis apenas a sua eficiência e pontualidade. A bordo é proibido falar no celular para não atrapalhar outros viajantes. Mas o mais incrível é que todos obedecem. Como no trem de alta velocidade na Espanha. 7 Cachorros- bebê. Para um amante de animais de estimação, o cão ou gato se torna um membro da família. Mas a relação cachorro-dono no Japão rompe todos os limites. Não sei se é pela complicação em ter e criar uma criança o Japão é um dos países com menor taxa de natalidade e um terrível problema de envelhecimento da população ou por qual estranha razão, mas a verdade é que há uma multidão de casais, muitos deles jovens, tratando seus cães como se fosse bebê, incluindo levá-los em cestos ou carrinhos de bebê. 8 Prevenir, melhor que curar. Nos genes japoneses está escrito que a prevenção é a melhor maneira de evitar males maiores. Qualquer obra pública – mesmo que seja mudar três peças lajotas da calçada – é uma concentração de barreiras de proteção e luzes de advertência coordenados por um exército de trabalhadores usando capacete, óculos de segurança, uniformes e coletes reflexivos. Dois ou mais deles são encarregados de sinalizar a obra para pedestres ou motoristas, se for o caso, apesar da exibição de luzes coloridas, pois pode ser que ainda não as tenham visto. 9 Filas silenciosas. Para um japonês, fazer fila faz parte da rotina diária. E eles fazem isso de uma maneira ordenada, silenciosa e paciente, sem que ninguém sequer pense em furar. O japonês é muito ligado a seguir as novas tendências. Se uma sorveteria se tornou moda, ele não hesitará em passar uma hora na fila ao ar livre para pegar seu precioso e possivelmente superestimado sorvete. 10 Banheiros públicos, limpos e gratuitos. Em nenhum outro país do mundo os viajantes que me acompanham viram tantos banheiros públicos e gratuitos. E, ainda por cima, limpos como uma balsa. Mesmo no meio do mato, na estrada para Nakasendo rota histórica que liga Edo/Tóquio a Quioto vimos um dia destes um solitário em uma área despovoada e que, para surpresa de todos, ao abrir a porta tinha luz, papel higiênico e um vaso tão limpo que você poderia se sentar nele. De marcianos. 11. Um cartaz para cada situação. Os japoneses não falam nenhuma outra língua estrangeira. Mas há cartazes que explicam tudo. Uma oferta esmagadora de decretos explicativos como se a população fosse composta de crianças de dois anos de idade. De um mapa sobre a situação dos mictórios e vasos sanitários em um banheiro de estrada até como usar um elevador. 12 Ruas sem nome. Não pergunte por que, mas nas ruas japonesas o nome não é colocado em uma placa. Nem, pelo menos, no início e no final, como no restante do mundo. Isso significa que, se você não for um carteiro, encontrar um endereço será a tarefa dos super-heróis da Marvel. Graças a Deus, existe o Google Maps. 13 Sexo sem penetração. A indústria do sexo é muito poderosa no Japão. Isso deu origem ao fuuzoku annai-jo literalmente, lugares de informação gratuita, escritórios que informam sobre o lazer adulto e noturno em um bairro, do passeio mais singelo ao sexo pesado. Pode ser a contratação de um host ou hostess companhia masculina ou feminina para conversar, se vestir de acordo com suas fantasias ou sair para jantar acompanhado/a, tudo muito naif e sem sexo ou toques ou o passeio de um adulto com uma adolescente vestida de colegial. Também sexo em seus vários graus legais no Japão sexo por dinheiro só é ilegal se houver penetração. 14 Tudo é reciclável.
Nas comunidades do bairro, a gestão de lixo é muito rigorosa. O lixo orgânico é retirado todos os dias, mas o reciclável só uma vez por semana, de acordo com as normas locais. Por exemplo: terça-feira, papel; quarta-feira, plásticos e embalagens, etc. Se você não cumprir, os seus vizinhos te chamam a atenção com muita raiva. 15. Religião pelo civil.
A sociedade japonesa é muito moderna, tecnológica e consumista. Mas não hesitam em fazer fila de duas horas ordenadíssimas, claro – no dia de um festival religioso em um templo específico só para cumprir a tradição de jogar algumas moedas no santuário, bater palmas duas vezes e fazer uma reverência diante do altar. 16 Bondade em abundância. Mas se algo impressiona um viajante novato no Japão acima dessas 15 razões anteriores, é a gentileza do povo. Este é um ditado clássico de muitos países, mas no Japão não é um tópico. É a pura realidade. Peça informações, diga que não entende o cardápio em um restaurante ou entre em um banco para perguntar se trocam dinheiro e eles vão te atender com um sorriso e uma série de genuflexões que farão você se sentir o rei do mambo. Apesar de você não ter entendido nada do que eles dizem, porque nem Deus fala inglês. NOTA: Todos esses comentários podem levar à conclusão de que nos deparamos com a sociedade perfeita. Mas não é assim. A primazia do público sobre o privado, a elevada auto exigência no trabalho, as relações pessoais frias e rígidas também geram problemas sociais. Mas esse seria outro debate. Entenda estes 16 pontos como percepções simples de um viajante que descobre as curiosidades de um país estranho. Sem pretensões de filosofar sobre a complexa sociedade japonesa. Autor: Paco Nadal.  El País.  Por Viana Visão




quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Cidades carentes!!

Viana Visão

É comum viajar passar em certas cidades, parar para jantar ou dormir, e ao amanhecer achar a cidade bonita. Depois de certo tempo em um bate papo, Alguém diz!! Eu conheço aquela cidade é bonita, a cidade é no sertão do nordeste. No semiárido será que conhece ou apenas passou em viagem? Esse é o mal do comentário, de quem nada sabe. Volte àquela cidade bonita e hospede em um hotel simples, e comece a conhecer a triste realidade da tal bela cidade. Frequente a feira no final de semana, observe as pessoas pobres sentadas nas muretas das praças, visite a lotérica, o Banco do Brasil com apenas dois caixas, para atender centenas de pessoas idosas e jovens. Converse com os funcionários do comércio, ganhe a confiança deles e descubra quanto ganha de salário. Você não vai acreditar, mas é pura verdade, a grande maioria não passa de 500 ou 600 Reais. A distribuição de água uma calamidade, não tem tratamento  é normal faltar três a quatro vezes por semana. Mas têm gente boa, poucas mas tem. Analise e leia com atenção, a maior realidade das cidades do sertão do nordeste. Nunca em minha vida presenciei, tanta desigualdade e falta de respeito humano. O câncer da corrupção se espalha em todos os setores das cidades, os prefeitos são apenas  marionetes nas mãos dos mandatários dos esquemas, que se perpetua por geração em geração. Quanta falta de vergonha, pobre povo espoliado geração após geração. Porque não dizer nasce e morre sem dignidade!! Autor: Viana Visão
 Reflexões                                        
Até quando senhor tudo vai continuar assim? Senhor hoje vamos falar da nossa cidade. Já não aguentamos mais, Estamos para explodir. Se a situação continuar assim, até a fé vamos perder. Até quando senhor vão se multiplicar, os que nada têm e se arranchar nos becos e nas calçadas. Até quando senhor, este lote de analfabetos serão manipulados pelos meios de comunicação, lhe roubado a consciência a memória e a historia. Até quando senhor andaremos sobre o lixo, e nossa respiração ficara contida pelo fedor, e as nossas casas destelhadas pelos urubus. Até quando senhor, rostos magros e olhares perdidos ficarão vagando nas feiras a procura de refugos, para acalmar a fome que corroei o estomago. Até quando senhor teremos que aguentar a ousadia dos políticos, que zombam do povo distribuindo migalhas, e colocando canga em quem teve dificuldade resolvida. Até quando nossos discursos nossas rezas e celebração, vão continuar rasgando a memória e a cultura do povo, impondo-lhe uma estrutura que nada tem de libertação,  deixando-nos na pior miséria e opressão. Até quando a mãe de família, vai lavar uma trouxa de roupa por cem cruzeiros, e os garis vão trabalhar todos os dias sem ganhar o salário mínimo? Até quando os jovens revoltados, vão se refugiarem nas drogas sem encontrar emprego e força para lutar? O que alivia um pouco a tensão e a raiva é a gritaria das crianças brincando com qualquer coisa.  O seu sorriso de cara suja desarma a dureza da realidade, e mostra um fio de esperança. Ouve senhor o nosso clamor, e dá-nos ouvidos e coração aberto a tanta dor e opressão. É o teu povo, que está agora aos teus pés pedindo força e proteção. Que a tua graça e o teu poder, ajudem a derrubar as barreiras do individualismo. Encaminhem o teu povo, para uma experiência de comunidade que possa trazer luz e esperança para todos. Amém!! Por motivos óbvios o autor se declina da autoria!! Viajo muito, conheço centenas de cidades reprimidas sobre vários aspectos sombrios. Verdadeiras ruínas morais, em respeito a uma minoria de pessoas honradas e de bem. Não citarei nomes, a justiça divina tarda mais não falha. Calar em detrimento da realidade é covardia e falta de caráter. Este texto é dedicado a varias famílias, que sofre as agruras da miséria e da falta de respeito humano. Até quando vai durar a maldade sobre os humildes e pobres? Quando teremos uma nação que respeita, a cidadania em igualdade de direitos entre ricos e pobres? Autor: Viana Visão
                   

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Equilíbrio e convivência!!

Viana Visão
Nos dias atuais tão complexos, se faz necessário a busca pelo equilíbrio não só familiar, mas também na convivência social. Eu particularmente estou abolindo, as famosas redes que se dizem sociais quantas bobagens. Em conversas com pessoas com a mente sadia, descobrir mudanças positivas. É lógico, que fiquei surpreso com a mudança de dialogo, o assunto trás uma serenidade espontânea. A minha curiosidade foi rápida em pesquisar e começar a ler, o assunto era simplesmente espiritualista. Quanta riqueza, algo sempre mim motivou a prestar homenagens aos meus antepassados. Primeiro escrevi o Bisneto, tempos depois Antepassados. Agradeço a todos, a gentileza dos sinceros agradecimentos. Sem duvida afirmo, somos todos hospedes por algum tempo, da imensa escola chamada planeta terra. A todos dedico com muito respeito, à oportunidade da reflexão. Não defendo teses, jamais serei dono da razão. Apenas busco as razões da minha existência, sem carinho e respeito jamais alcançaremos as razões dos deveres da nossa sadia convivência. A difícil convivência familiar pede atenção urgente, estamos sem segurança caminhamos para a perca do respeito humanos. O Brasil está a deriva dos bons ensinamentos a ignorância prevalece!! Autor: Viana Visão

Reflexões                                                    
O alemão Bert Hellinger, criador da Constelação Familiar, e sua esposa Sophie comentaram sobre a crise de nosso país durante o Seminário Internacional de Constelações Familiares em Brasília, em 2016. Para eles, a chave para sairmos disso como nação é olharmos para os fatos obscuros do nosso passado histórico e honrarmos aqueles que vieram antes. Por uma razão simples: tudo aquilo que a gente exclui de nossas vidas nos prende e tudo aquilo que a gente inclui e aceita nos liberta. O casal Hellinger disse que enquanto a população brasileira também excluir os povos de origem, nosso país continuará a ser ingovernável. Quem são aqueles que vieram primeiro, antes de o Brasil ser instituído como nação soberana? Os índios. E quem veio depois e ajudou a formar o país como conhecemos hoje? Os portugueses e africanos. Os índios nativos que não se curvaram foram mortos, os que sobreviveram foram “catequizados” e proibidos de seguir suas tradições. Seus descendentes hoje ainda lutam pelo direito de viver em suas próprias terras. Os africanos trazidos à força foram escravizados e seus descendentes ainda carregam a herança do racismo. Mulheres índias e negras foram estupradas e subjugadas pelos homens europeus que aqui chegavam e suas descendentes ainda carregam este trauma e direcionam sua raiva e desprezo aos homens de hoje. Os portugueses sempre foram alvo de chacota e piadas desrespeitosas e são apontados por muitos como a causa da corrupção sistêmica que se instalou atualmente no país. Como avançar como nação com toda essa exclusão? Dessa forma nós violamos dois dos princípios fundamentais para o desenvolvimento de qualquer sistema: a ordem hierarquia e o direito de pertencimento. Respeitar a ordem dentro de qualquer sistema – uma família, uma empresa ou país – é reconhecer e honrar quem veio primeiro, as raízes. É preciso dar um lugar em nossos corações a todos esses povos, culturas e nações. Afinal, somos quem somos e estamos onde estamos graças àqueles que vieram antes de nós e a tudo o que viveram. Só existe árvore grande e frondosa com raízes fortes e profundas. Caso contrário, o destino é a queda. Existe uma forma de nos colocar em paz com o nosso passado histórico: olhando e aceitando tudo o que foi, da forma como foi, sem lentes cor de rosa e sem rejeição. Ao adotar essa postura, podemos enfim reconhecer e honrar nossas origens. E ao abrir mão do julgamento, algo mágico acontece. Podemos deixar o passado no passado. Não “será mais preciso reviver aquilo que foi difícil e teremos a força para irmos adiante, em direção ao novo, ao criativo.” Enquanto não há honra e respeito a todas as culturas ancestrais, não haverá ordem e progresso!! Por Viana Visão